Meio ambiente, meio compromisso
Acompanhe O Assunto é política com Diniz Neto, de segunda a sexta, às 09h40 e às 14h20

O Assunto é Política

Meio ambiente, meio compromisso

O Assunto é Política por Diniz Neto em 05/06/2019 - 10:10

5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

São muitos os desafios para a preservação ambiental. E, com certeza, na base de tudo que tem a ver com ecologia está a atitude de cada um de nós.

Claro que o poder público precisa fazer a sua parte e ela não é pequena. Se incluem aí as leis, a orientação, a fiscalização, obras e investimentos. Mas tudo isso será completamente inútil se não fizermos a nossa parte, ou seja, se não ajudarmos a manter e preservar o meio ambiente.

Onde jogamos o óleo de cozinha? Onde descartamos lâmpadas, pilhas, baterias, lixo eletrônico? A lista de coisas que podemos fazer e que são importantes é muito grande.

Por isso começo a coluna de hoje falando de uma política pública voluntária e privada.

 

AMPEC MARINGÁ: UM DIA PARA AGIR EM FAVOR DO MEIO AMBIENTE
Um local adequado para recolher lixo eletrônico, próximo ao centro, na Zona 3. A Associação de Micro e Pequenas Empresas Metropolitana de Maringá (Ampec Maringá), localizada à rua Santos Dumont, 1013, criou o projeto Ampec Ecológica e está recebendo eletrônicos de todos os tipos. Neste 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a Ampec Maringá está mobilizada para receber ainda mais objetos e equipamentos sem uso.

Todo o trabalho é desenvolvido em parceria com a Ecológica Reciclagens, filiada à Ampec Maringá. A diretora da Ecológica, Eliana Ferracioli, auxilia com orientação e informações técnicas, sendo responsável também pela destinação final do lixo.

Contatos com a Ampec Maringá, do sistema Fampepar e Conampe, entidades que atuam em sintonia e parceria com o Sebrae, pode ser feito com a sua presidente, Eliane Bento, pelo telefone (44) 9 9912-0144, Sara (44) 9 8436 5228 e ainda pelo telefone (44) 3029 3141. O e-mail é ampecmga@gmail.com.

A Missão da Ampec Maringá no projeto Ampec Ecológica é “conscientizar a comunidade a ter responsabilidade com a destinação correta dos resíduos eletrônicos.

São objetivos: Conscientização de que é preciso salvar o meio ambiente, preocupação com a Nova Geração, prevenção de doenças como as transmitidas pelo mosquito da dengue, diminuir a contaminação dos lençóis freáticos e diminuir as substâncias prejudiciais ao meio ambiente e aos seres vivos.

Algo simples, que pode ser de grande utilidade na preservação da natureza.

 

PROJETO ÁGUA LIMPA
O doutor em Agronomia pela Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), Ricardo Silva, extensionista da Emater, tem desenvolvido em parceria com vários municípios o projeto Água Limpa. Participam a Emater, a Sanepar e as prefeituras.

O projeto tem como objetivo recuperar e proteger as nascentes, usando tecnologia de solo-cimento, uma ação com baixo custo e facilmente replicável. Vários municípios estão participando do projeto, com grande mobilização para proteção das nascentes.

Há alguns dias, Ricardo Silva esteve na reunião do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Maringá e apresentou projetos para Maringá, dentre eles o Água Limpa.

Número de organizações internacionais apontam para uma triste realidade. No planeta, uma em cada seis pessoas não tem abastecimento de água adequado, o que representa 1 bilhão e 100 milhões de pessoas.

 

CIDADE ECOLÓGICA
Ontem um amigo me mandou fotos da avenida Monteiro Lobato, nas proximidades do DER.

Uma esquina tomada pelo mato. Ele fez uma legenda: Maringá, cidade ecológica.

Vamos publicar algumas das fotos. Sem dúvida é uma situação que não poderia ter chegado a esse ponto. Se a responsabilidade é do morador, ele já deveria ter sido notificado e multado.

Há muitos pontos críticos na cidade, em bairros bem próximos ao centro e nos mais distantes. Locais e situações.

Com certeza esse é um dos casos em que os proprietários de imóveis podem e devem ajudar. Mas quando isso não ocorre é preciso a ação do município.

 

O EXEMPLO DA DENGUE
Um claro exemplo de responsabilidade das pessoas, da população, é a dengue, doença que está em alta, por incrível que pareça.

Como o mosquito transmissor se multiplica? Em água parada. Ou seja, não poderia haver nenhum tipo de água parada em nenhuma unidade habitacional da cidade, empresa, em nenhum terreno. Mato e lixo acumulado são esconderijos e locais onde água pode se acumular, ajudando a proliferar o mosquito Aedes aegypti.

Com certeza os ouvintes sabem do que estamos falando. São muitos os casos de dengue em Maringá e nos municípios da região. Combate básico e único eficiente: não deixar água parada em nenhum lugar, nas casas, empresas e terrenos da cidade. Controlar terrenos e imóveis vazios (tarefa que exige atuação do setor público).

Na sua casa quem lidera esse cuidado? Quem está atento, olhando, mobilizando todos para olhar, dentro de caso, no pátio, corredores, calhas, telhado, caixa d’água? Na sua empresa, quem está liderando este trabalho e mobilizando as equipes, os colegas? Quem comanda o controle? Você, caro ouvinte, tem certeza que faz a sua parte?

No caso da ocorrência da doença é preciso utilizar métodos de eliminação de focos do mosquito. Isto está sendo feito da forma correta e necessária?

Meio ambiente, meio compromisso. Nesta área a preservação só é possível quando nós, os indivíduos, as pessoas, a população, cumprimos a nossa metade de compromisso e o poder público faz a sua outra metade. Sem essa união de forças, vamos continuar matando a natureza e comprometendo a vida no planeta.

Respeitamos sua privacidade

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Conheça nossa Política de Privacidade