A restrição é para o trecho que corresponde à Avenida Herval, desde a Avenida XV de Novembro até a Avenida Tiradentes, e na Rua Arthur Thomas, entre a Avenida Herval e a Rua Piratininga. Quem não respeitar a restrição estará sujeito a multa e guincho.
Mas os donos dos bares alegam não terem participado da decisão sobre o estacionamento, sendo que a questão é justamente que os empresários responsáveis pelos bares estão sendo culpabilizados pelas atitudes de pessoas que vão ao local e causam problemas, como explica o empresário Hudson Albanez, dono de um dos bares localizados ali. [ouça o áudio acima]
Os donos de bares dizem que a aglomeração gera prejuízos financeiros para todos os donos também pela questão da presença de ambulantes que estariam no local de forma irregular. Dono do primeiro bar aberto no local, há 7 anos, Paulo Ronaldo Teixeira de Brito disse que, diante do problema, é compreensível que a vizinhança se incomode e acione a polícia e a fiscalização. Contudo, ele alega que a ‘baderna’ não é feita pelos clientes de nenhum dos bares. [ouça o áudio acima]
A Prefeitura informou que a restrição de estacionamento foi um pedido dos moradores em reunião ocorrida em março. Questionada se os donos dos bares teriam sido excluídos desse encontro, a Prefeitura respondeu que: “a administração municipal atendeu um pedido de reunião com os moradores da região, da mesma forma que atende a todas as demandas da sociedade. Também foram realizadas reuniões anteriores dos comerciantes com o Procon”. A Prefeitura informou ainda que, por meio da Guarda Civil Municipal e da Secretaria de Mobilidade Urbana, realiza operações em conjunto com a Polícia Militar no local. Sobre a ação de ambulantes, a administração informou que desconhece tal procedimento.
A Polícia Militar emitiu nota dizendo que “O batalhão já realiza ações conjuntas com o SEMOB e com a Guarda Municipal de Maringá no local em questão. As operações abrangem tanto a parte de fiscalização de trânsito, quanto questões criminais, de perturbação do sossego com a representação dos ofendidos. Durante a fiscalização ocorrida no sábado (13), após ligações de perturbação do sossego e bloqueio da via pública, equipes policiais militares agiram na dispersão dos envolvidos. Durante a ação, um dos envolvidos agiu em desobediência à ordem policial e, mesmo ciente da coercitividade e emprego da força, resistiu à ação policial, sendo necessário o uso seletivo da força dentro dos critérios legais e doutrinários da instituição. Destaca-se a importância da conscientização dos frequentadores do local quanto ao uso de som excessivo e invasão da via pública, o que gera prejuízo a toda a vizinhança, além do risco de acidentes. A Polícia Militar informa que a fiscalização nesse local prosseguirá por tempo indeterminado“.
Com colaboração de Ivy Valsecchi
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