Maringá: Saiba quais são as medidas propostas por empresários para abrir o comércio
imagem ilustrativa/arquivo/foto; Victor Ramalho/GMC Online

Covid-19

Maringá: Saiba quais são as medidas propostas por empresários para abrir o comércio

Economia por Portal GMC Online em 15/04/2020 - 19:27

Devido à pandemia do novo coronavírus, atividades consideradas não essenciais estão suspensas desde março em Maringá, atendendo a decretos municipais. Nesta terça-feira, 14, representantes da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) e do Sindicato dos Lojistas do Comércio Varejista e Atacadista de Maringá (Sivamar) apresentaram uma proposta de reabertura do comércio ao prefeito de Maringá, Ulisses Maia. O documento será analisado pelo Executivo.

Dentre as medidas estão: horários alternativos para abertura e fechamento das empresas, funcionamento do comércio de terça a sábado, mantendo fechado às segundas-feiras, além de medidas de segurança como uso obrigatório de máscaras por parte dos funcionários, disponibilização de álcool em gel 70 e distanciamento.

No caso dos shoppings, a proposta é de que apenas as lojas funcionam. Praça de alimentação, cinema e outros tipos de entretenimento devem permanecer suspensos.

Horários propostos:

Indústria e construção civil: Abrir entre 7h30 e 8h e fechar às 17h;

Comércio de rua: Abrir às 10h e fechar às 18h;

Comércio de shopping: Abrir às 11h e fechar às 20h;

Supermercados: De segunda a sexta-feira, abrir às 9h e fechar às 20h, e aos sábados abrir às 8h e fechar às 18h.

Estudo

De acordo com o vice-presidente para assuntos de RH da Acim, Marcelo Alvo, que ajudou a redigir o documento, a proposta foi feita com base em dados reais coletados pela Siga, uma startup de geomarketing de Maringá, além pesquisas feitas com os lojistas.

Foram considerados dados como tipos de atividades econômicas, localizações, quantidade de colaboradores, faixa etária, quantas pessoas utilizam o transporte coletivo, horários de pico e outros. Todas as informações constam no documento entregue ao prefeito nesta terça-feira, 14.

“Nosso estudo é baseado em um comportamento de uso dos vetores de disseminação, como o transporte público. Criamos uma base dados para que a prefeitura possa analisar e propusemos a liberação de forma seletiva e gradativa, para não superlotar o transporte coletivo e para que o comércio não seja responsável pela disseminação do vírus”, destacou Alvo.

“Para dar certo, precisamos da colaboração da população. As pessoas precisam entender que a abertura não é o fim do distanciamento social. Quem puder ficar em casa, deve ficar. E quem precisa trabalhar, trabalhe”, acrescentou.

Por Lethícia Conegero / Portal GMC Online

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