A Cpim, Colônia Penal Industrial de Maringá, tem uma estrutura privilegiada para a ressocialização de presos. Nela ficam os presos em regime semiaberto. Lá dentro tem uma panificadora, uma fábrica de máscaras e uma de blocos de concreto, uma horta e um lava-car.
Mas a unidade está ganhando novas instalações. Um galpão para receber uma empresa de materiais esportivos está pronto e novas fábricas vão se instalar na unidade.
O investimento já passa de 800 mil reais.
Tudo isso porque o Depen, Departamento Penitenciário do Paraná, pretende transformar a Cpim numa Unidade de Progressão. Será a primeira do Paraná e promete ser modelo no país.
A Unidade de Progressão irá receber presos do regime fechado. Serão 360 vagas para presos que estão prestes a ganhar o direito de progressão de pena, que não pertençam a facções criminosas, não tenham cometido crimes hediondos e apresentem bom comportamento.
O diretor da Cpim, Osvaldo Messias Machado, explica que o objetivo é que estes presos cumpram a pena trabalhando e estudando.
Quando o preso trabalha e estuda não é só ele e a família dele que saem ganhando. O Estado também. Um preso no Paraná custa em média 3 mil reais ao mês, diz o coordenador regional do Depen, Luciano Brito. Na Unidade de Progressão, o custo será menor.
600 detentos de Maringá e região estão aptos a participar do projeto. Eles serão avaliados e assinarão um documento de compromisso com o projeto. Os presos do semiaberto irão cumprir medidas alternativas de penas, como tornozeleira eletrônica e a Unidade de Progressão ficará apenas para presos do regime fechado.