A situação dos leitos de UTI em Maringá é crítica. Na rede privada a ocupação atingiu 100% nessa terça-feira.
No Hospital Municipal, dos 25 leitos exclusivos para Covid-19, só há três vagos.
Em meio a isso, surge a informação de autoridades de saúde de que os pacientes internados com Covid estão precisando de atendimento por períodos mais longos.
Nesta quarta-feira, o vice-prefeito Edson Scabora reuniu dirigentes de hospitais privados e do HUM para pedir a abertura de mais vagas, não necessariamente para Covid.
O sistema público também é pressionado pelos pacientes com traumas ou outras doenças.
O prefeito Ulisses Maia participou de forma remota da reunião porque está em isolamento após ter tido contato com pessoas que testaram positivo para coronavírus.
O diretor clínico do Hospital Santa Rita, Antônio Carlos Nardi, diz que o hospital já trabalha no limite, mas fará um esforço para abrir vagas de UTI. [ouça no áudio acima]
O mesmo disse o diretor administrativo da Santa Casa, José Pereira. [ouça no áudio acima]
A superintendente do Hospital Universitário, Elisabete Kobayashi, disse que o HUM tem equipamentos, mas faltam servidores. [ouça no áudio acima]
Enquanto os leitos nestes hospitais não surgem, o Hospital Municipal, que tem 25 leitos exclusivos para Covid, pode remanejar dez leitos de UTI geral para Covid, diz o secretário de Saúde Marcelo Puzzi. [ouça no áudio acima]
Na macrorregião noroeste a ocupação de leitos atingiu 97%, diz o diretor da 15ª Regional de Saúde, Ederlei Alkamim. [ouça no áudio acima]
Foi dito na reunião que no estado, de um modo geral, a taxa de ocupação de leitos de UTI está em 80%.