Operário 3×1 Maringá FC, pela primeira fase do Campeonato Paranaense | Foto: Giovani Baccin

Maringá FC e Operário se enfrentam neste sábado (22) pela partida de ida da final do Campeonato Paranaense 2025. A bola rola às 16h, na no Estádio Regional Willie Davids, em Maringá. A CBN Maringá transmite o duelo ao vivo, com uma hora de pré-jogo, a partir das 15h.

Será uma final inédita. O Dogão chega a sua quarta decisão do torneio, sendo que três aconteceram nos últimos quatro anos. Na primeira, em 2014, perdeu para o Londrina, assim como para Coritiba e Athletico, em 2022 e 2024, respectivamente. O Operário foi campeão pela única vez em 2015 e desde então não tinha disputado outra final – encerrou o jejum de 10 anos nesta temporada.

Em seus 113 anos de fundação, o Fantasma foi vice-campeão paranaense em 14 edições, entre os anos de 1923 e 1961, sofrendo com um hiato de presenças em fases finais até a década passada. Por ter melhor campanha geral no campeonato, o Operário terá a vantagem de decidir a final em casa. O segundo jogo do confronto será no próximo sábado (29) às 16h, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa.

No duelo entre as equipes na primeira fase, pela 11ª rodada, o Operário levou a melhor. Jogando em casa, o time ferroviário venceu por 3 a 1, com gols de Vinícius Mingotti (7′), Kleiton (10’) e Neto Paraíba (52’ do segundo tempo). Moraes, aos 30 minutos da etapa inicial, marcou o gol maringaense.

Prováveis escalações

Maringá FC

O técnico Jorge Castilho não terá a opção dos meias Iago Santana e Sávio, ambos no departamento médico, Bruno Cheron, que está em fase final de recuperação, é dúvida para o confronto. O lateral Rhuan também está fora da partida, por não estar inscrito no campeonato. Por fim, o Dogão não poderá contar com Rodrigo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, e Ronald, expulso na última partida. De acordo com o regulamento da Federação Paranaense de Futebol (FPF), os cartões são zerados para as finais, portanto, ninguém está pendurado.

A boa notícia fica por conta de Max Miller, que saiu ainda no primeiro tempo contra o Athletico, após uma pancada no braço esquerdo, mas está recuperado e vai para o jogo. Na vaga de Ronald, Cauã Tavares deve retornar ao time. No meio-campo, Vitinho ou Lucas Bonifácio são as prováveis opções para substituir Rodrigo.

A provável escalação do MFC deve ter: Dheimison; Tito, Cauã Tavares e Max Miller; Raphinha, Buga, Vitinho (Lucas Bonifácio), Léo Ceará e Negueba; Maranhão e Moraes. Desfalques: Iago Santana e Sávio Fernandes (lesionados); Rhuan (não inscrito); Rodrigo e Ronald (suspensos).

Operário

O técnico Bruno Pivetti terá praticamente todo o seu elenco à disposição, com exceçao de Lucas Wingert e Jhemerson, que tratam lesão há um tempo, e Nilson Júnior, contratado recentemente e que não foi inscrito no campeonato.

Os outros dois reforços que chegaram para a fase final do estadual, Daniel Amorim e Allano, estão relacionados, mas só o atacante ex-Criciúma deve ser titular. Pelo rodízio feito por Pivetti ao longo de todo o torneio, a provável escalação conta com dúvidas na lateral-direita e nos terceiros homens do meio-campo e do ataque.

A provável escalação do Operário deve ter: Elias; Thalles Oleques (Diogo Mateus), Joseph, Allan Godói e Gabriel Feliciano; Jacy, Fransérgio (Índio) e Boschilia; Allano, Rodrigo Rodrigues (Kleiton) e Vinicius Mingotti. Desfalques: Lucas Wingert e Jhemerson (lesionados); Nilson Júnior (não inscrito).

Arbitragem:

Árbitro: Lucas Casagrande
Assistente 1: Bruno Boschilia
Assistente 2: Luis Henrique Campanhoni Amadori
Quarto árbitro: Cristian Emanuel Rocha Lima
VAR: José Mendonça da Silva Júnior

Os caminhos até a final Maringá FC

O Maringá FC terminou a primeira fase na sexta colocação, com 16 pontos. Nas quartas de final, contra o Coritiba, venceu o primeiro jogo, em casa, por 2 a 0, com dois gols de Max Miller. Na volta, empatou em 1 a 1 no Couto Pereira, com um gol de Maranhão, e avançou.

Na semifinal, contra o Athletico, empatou a ida, no WD, por 1 a 1, novamente com gol do camisa 99. No segundo jogo, na Ligga Arena, se classificou após atropelar o Furacão e vencer por 3 a 0, com gols de Moraes, Rodrigo e Maranhão. Sem derrotas a quatro partidas no estadual, o Maringá FC ainda não perdeu nenhuma partida no mata-mata.

Para chegar à final, precisou encerrar um tabu de 10 anos sem vencer o Athletico, eliminando a equipe rubro-negra pela primeira vez em uma fase eliminatória. Ao todo, o tricolor fez 15 jogos, com sete vitórias, três empates e cinco derrotas, além de 25 gols marcados – o melhor ataque da competição – e 17 gols sofridos.

Entre as partidas das quartas de final, o Dogão ainda fez dois jogos pela Copa do Brasil e avançou para a terceira fase da competição. Venceu o Juventude, por 1 a 0, e o União-TO, por 4 a 2, jogando no WD. Somando as campanhas das duas competições, o clube maringaense ostenta seis jogos de invencibilidade – quatro vitórias e dois empates.

Jogando em casa, o Maringá FC não perde há mais de um mês, desde a vitória sobre o Azuriz na décima rodada da primeira fase.

Operário

Líder da primeira fase, com 22 pontos, o Operário fez uma ótima campanha, sempre figurando nas primeiras colocações. Enfrentou o São Joseense nas quartas de final, se classificando nos pênaltis, após dois empates por 1 a 1.

Na ida, fora de casa, o capitão Jacy foi o autor do gol. Na volta, em Ponta Grossa, Gabriel Feliciano anotou no tempo normal e, nas penalidades, o Fantasma não errou nenhuma cobrança e venceu por 6 a 5. Na semifinal, perdeu o jogo inicial para o Londrina, em casa, por 1 a 0. No Estádio do Café, deixou tudo igual ao vencer por 2 a 1, com gols de Vinicius Mingotti e Neto Paraíba, e levou a decisão mais uma vez para os pênaltis.

Com mais um 100% na marca da cal, o Fastasma superou o Tubarão por 4 a 1 e avançou à final. A classificação quebrou uma marca negativa que durava quatro temporadas: de 2021 a 2024, o Operário havia sido eliminado nas semifinais em todas as edições.

Ao todo, o alvinegro fez 15 jogos, com sete vitórias, seis empates e duas derrotas, além de 22 gols marcados e 11 gols sofridos – a melhor defesa entre os times participantesdo amta-mata. A equipe de Ponta Grossa também avançou à terceira fase da Copa do Brasil.

Na primeira fase, foi ao Acre para superar o Humaitá nos pênaltis (1×3), após um empate sem gols. Na fase seguinte, venceu o Tombense-MG, em casa, por 1 a 0, com gol contra marcado por Roger Carvalho.

Na atual temporada, o Fantasma não sabe o que é perder fora de casa – foram duas vitórias e seis empates em oito jogos -, além de ter ido às redes em todas as partidas que fez longe da torcida no estadual.