Desde o início das investigações do assassinato da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, mais de 40 pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil. Todas elas na condição de testemunhas.
A jovem foi morta no dia 26 de janeiro em uma cachoeira da região. Desde então, familiares, amigos e pessoas que estiveram no local estão sendo intimados pela polícia Em alguns casos, foram ouvidas mais de uma vez.
Laudos apontaram que Maria Glória foi morta por asfixia mecânica e que sofreu violência sexual.
Ao menos três homens tiveram material genético coletado. Até o momento, nenhum deles pode ser considerado suspeito.
Por ser um caso de grande repercussão, policiais de Mandaguari, Maringá e Apucarana estão envolvidos nas investigações. A responsabilidade está para o delegado de Mandaguari, Zoroastro Nery Filho. Ele não gravou entrevista com a CBN, mas disse, nesta terça-feira (04), que a maior quantidade de materiais estava sendo coletado e registrado para auxiliarem nas investigações.
Na última sexta-feira (31) havia a expectativa de que ao menos algum preso ou suspeito fosse apresentado. Ao menos esse era a expectativa. O delegado Nery disse que não, e que os trabalhos continuam.
A morte de Maria Glória Poltronieri Borges mobilizou um grande ato no fim de semana contra o feminicídio em Maringá. Ações semelhantes ocorreram em outras cidades do Brasil.