A Justiça Eleitoral de Campo Mourão determinou a cassação das candidaturas do Partido Progressistas (PP), alegando irregularidades na cota de gênero. O partido nega qualquer fraude e se prepara para recorrer da decisão. O presidente do PP de Campo Mourão, Rodrigo Salvadori, explicou o caso e os próximos passos. [Ouça o áudio].
De acordo com Salvadori, a candidata Raquel de Morais, inicialmente registrada pelo PP, não pôde fazer campanha por causa de problemas de documentação na Itália. O presidente afirmou que, mesmo com o comunicado judicial sobre a impossibilidade da candidata, a Justiça Eleitoral decidiu contabilizá-la como parte da chapa, o que gerou a acusação de fraude na cota de gênero. [Ouça o áudio]
Sobre os próximos passos, Salvadori afirmou que o partido vai recorrer da decisão. [Ouça o áudio]
A decisão também determinou a inelegibilidade de todos os candidatos da coligação "Lado a Lado por Campo Mourão", incluindo Salvadori, por um período de oito anos. O presidente reconheceu o impacto, mas reafirmou que o partido continuará a lutar legalmente pela reversão da cassação. [Ouça o áudio]
A decisão ainda é de primeiro grau, e o partido tem a possibilidade de recorrer nas instâncias superiores. Acompanhe as atualizações sobre o caso.