Edinaldo Ferreira da Silva | Foto: Arquivo pessoal

O Tribunal de Justiça do Paraná, por meio do juiz Claudio Camargo dos Santos, determinou que Edinaldo Ferreira da Silva volte para a prisão em regime fechado. Ele foi condenado a 36 anos de reclusão em 2022, por homicídio, cinco tentativas de homicídio e porte ilegal de arma de fogo, após atirar contra um açougue e assassinar um cliente em 2017, em Maringá, mas estava em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica desde 2020. 

A determinação para que ele volte ao sistema prisional ocorreu na quinta-feira (13). Edinaldo foi preso um dia após o crime e ficou detido até 2020, quando a Justiça converteu a prisão preventiva em domiciliar por entender que ele fazia parte do grupo de risco da Covid-19. Após a condenação dele, a prisão domiciliar foi mantida, com o monitoramento. O assistente de acusação pediu pelo retorno de Edinaldo ao regime fechado.

Ednaldo atirou pelo menos seis vezes contra o açougue no dia 20 de agosto de 2017, após se irritar com a demora no atendimento quando comprava um frango assado. Testemunhas contaram à Polícia Civil que Edinaldo teria discutido com a atendente e o dono do estabelecimento.  Mais de 20 pessoas estavam dentro do local. Adelso Donizete Ferreira, que tinha 41 anos, foi atingido por um dos tiros e morreu no local. Um homem de 61 anos foi ferido com um tiro no braço. Edinaldo fugiu mas foi preso um dia após o assassinato. Em 2022 ele foi condenado a 36 anos de prisão. Ele não compareceu ao julgamento. A defesa apresentou um atestado médico, justificando que Edinaldo não poderia comparecer ao Tribunal do Júri pois havia passado por uma cirurgia.

A CBN tenta contato com a defesa de Edinaldo.