É um luto renovado a cada dia, diz a mãe de Michele, Mari de Souza Brito.
Mari cuida dia e noite da filha, que vive em estado vegetativo desde setembro de 2019, quando foi espancada com chutes e socos na cabeça pelo então namorado.
Os dois estavam numa confraternização com amigos e o namorado Whebher de Oliveira Simões começou uma discussão por causa de mensagens no celular de Michele.
Ele está preso há mais de três anos e irá a júri popular por tentativa de feminicídio.
Esta semana seria realizado o júri, mas a sessão foi adiada a pedido da defesa do réu. A nova data é 4 de junho.
Enquanto isso, o sofrimento da família de Michele só se prolonga.
Sofrimento para a mãe de Michele, e para filha, que hoje tem 17 anos. [ouça o áudio]
O advogado da família, Marcelo Jacomossi, diz que espera que não haja mais adiamento. [ouça o áudio]
A CBN não conseguiu contato com a defesa do réu.
A mãe de Michele aceita doações de fraldas para a filha. O telefone de contato para quem quiser ajudar é o (44) 9714-6577.
(atualizado às 16h30): O advogado de defesa de Whebher de Oliveira Simões, José Carlos Ragiotto, explica por que pediu o adiamento e qual o argumento da defesa: