O calendário está repleto de festejos juninos e para frequentar o arraiá, é preciso estar devidamente trajado. Há oito anos a costureira Roseli Esperidião percebeu um nicho de mercado que poderia explorar. A cada junho, era ela quem fazia os vestidos para as festas juninas da escola para as duas filhas. Quando as coleguinhas de sala começaram a fazer encomendas para que ela criasse os trajes também, viu que poderia lucrar mais com o trabalho. [ouça o áudio acima]
Hoje o acervo conta com mais de trezentos trajes juninos e, a cada final de semana de junho, pelo menos 200 são locados para as festas. Mas o brasileiro gosta tanto da época que tem estendido cada vez mais: o mês acaba, mas as festas, não. [ouça o áudio acima]
Fora dos meses de festa, o ateliê trabalha apenas com consertos de roupas. Se o comércio em geral tem em dezembro as vendas mais aquecidas, no ateliê da Rose, o Natal já chegou. [ouça o áudio acima]
Além das roupas coloridas, com fitas e retalhos, a decoração também dá o tom da festa. A Valéria Pimentel tem uma empresa de locação de itens para festas em geral, mas durante essa época, a maior procura são por kits do tipo “pegue e monte” para decorar festas juninas. [ouça o áudio acima]
E, claro, o cardápio das festanças também é tradicional. Marco Antonio Beltrame é gerente administrativo em uma distribuidora de doces. A partir de junho, as vendas começam a subir graças a um leque de produtos que tem o gosto da festa junina. [ouça o áudio acima]
Ele já sentiu aumento na procura pelos quitutes de época do ano passado para cá e está otimista com as festas temáticas que vão se estender pelos próximos meses. [ouça o áudio acima]
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