Favoráveis ao ensino remoto na UEM criam campanha de mobilização
Foto: Divulgação

Nas redes sociais

Favoráveis ao ensino remoto na UEM criam campanha de mobilização

Educação por Victor Simião em 17/07/2020 - 16:47

São professores e alunos que utilizam as redes sociais para apoiar a medida no momento de pandemia. Na quarta-feira (15), a proposta seria discutida, mas houve um pedido de vista. O debate ocorre na semana que vem.

Professores e alunos favoráveis ao ensino remoto na Universidade Estadual de Maringá estão se mobilizando pelas redes sociais. Desde quarta-feira (15), eles têm compartilhado uma imagem para demonstrar o que querem. Nela, há o seguinte texto: “Sou professor da UEM #Sou favorável ao ensino remoto no momento”.

Essa ação é uma resposta a um grupo chamado “Mobiliza UEM”, que reúne professores e estudantes contrários ao ensino remoto neste momento de pandemia. Na quarta-feira (15), uma proposta de retorno às aulas nesse formato seria votada no CEP, o Conselho de Ensino e Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá. Um conselheiro contrário à medida pediu vistas. Em razão disso, não houve votação. O tema volta à pauta na quarta-feira da semana que vem.

A mobilização pelas redes sociais de quem é favorável ao ensino remoto começou devido a uma entrevista divulgada pela CBN Maringá na quarta. O título do conteúdo era “Professores da UEM se mobilizam contra o ensino remoto”. A entrevista apresentava um ato feito por estudantes e professores contrários ao ensino a distância e o conteúdo dela deixava claro que era uma ação de um grupo.

Na avaliação de professores que apoiam o retorno das aulas, o título dava a entender que havia uma movimentação unânime de docentes contrários ao ensino remoto - o que não é a verdade. A manchete foi alterada, posteriormente, para “Grupo de professores e alunos da UEM se mobilizam contra o ensino remoto” para evitar ambiguidades.

A professora Aparecida Meire Caligari-Falco, do Departamento de Teoria e Prática da Educação, foi a primeira pessoa a se manifestar nas redes sociais em relação ao assunto. Aí, uma docente fez a arte, que começou a se espalhar. Segundo ela, a campanha é uma forma de defesa dos alunos, para que eles possam continuar no processo de aprendizagem. [ouça no áudio acima]

O professor José Ricardo Penteado também é um dos que apoiam o retorno remoto. Ele foi o relator da discussão no CEP. Na avaliação dele, a mobilização dos favoráveis não é uma campanha propriamente dita e sim uma forma de se posicionar. [ouça no áudio acima]

Em razão do coronavírus, a UEM não deu início ao ano letivo 2020. Atividades de extensão nos cursos de graduação têm ocorrido de forma virtual, assim como a pós-graduação.

A reitoria prefere não se manifestar sobre o assunto em específico, mas tem divulgado ações que vão auxiliar quem tiver dificuldades em usar computador ou de acesso à internet, caso as aulas retornem.

 

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