É daquelas histórias de assustar qualquer pessoa que nunca passou perto de uma cadeia. Ser preso injustamente. É o que, segundo a família, está acontecendo com Iago Oliveira Correa. Na noite dessa quarta-feira, quando estava dormindo, logo após chegar da igreja com a mulher, policiais militares bateram à porta da casa dele, perguntaram o nome, sobrenome e filiação. Iago respondeu e imediatamente foi preso. A PM apenas cumpriu o trabalho. Afinal havia contra Iago Oliveira Correa, dois mandados de prisão. Um por furto de celular e outro por fuga da Colônia Penal Industrial, que é o regime semiaberto. Na delegacia, conta a mulher de Iago, Mari de Souza, os policiais ‘puxaram’ a ficha de Igor. E lá estava o crime e a foto do rapaz preso. Mas não era a mesma pessoa. Era João Paulo, um primo do verdadeiro Iago.
Aparentemente o erro estava solucionado. Mas Iago continuou na cadeia pelo menos até o meio dia desta quinta-feira, quando a reportagem conversou com Mari. Acontece que apenas o juiz pode liberar uma pessoa com mandado de prisão.
O caso pode ser solucionado nesta tarde durante audiência de custódia. Mas o estranho é pensar que qualquer pessoa pode cometer um crime, dar um nome falso e prejudicar alguém que não tem culpa nenhuma no cartório.