O engenheiro agrônomo Caio Henrique Claudino, de 32 anos, descobriu que sofre de esclerose múltipla em 2021, após passar por vários médicos. No caso dele, a doença, autoimune, é do tipo mais agressiva.
A esclerose múltipla atinge a capa de gordura que protege os neurônios, causando lesões. Com o tempo, os impulsos nervosos que o cérebro emite ao corpo começam a falhar. E correr, andar, se alimentar, fica tudo mais difícil, explica a jornalista Fernanda Bertola, mulher de Caio. [ouça o áudio]
Existem medicamentos para a esclerose múltipla. E Caio chegou a se tratar com eles. Mas as lesões continuaram a aparecer. Foi aí que a família descobriu que a doença de Caio é a do tipo mais agressivo que existe.
No caso dele, o tratamento disponível era, até recentemente, realizado como pesquisa. É o transplante autólogo de células tronco com transplante de medula óssea. [ouça o áudio]
O tratamento é muito caro. A família entrou na Justiça para que o plano de saúde bancasse os custos. Mas a Justiça não concedeu liminar porque o plano de saúde ofereceu hospitais da rede conveniada para realizar o procedimento.
Acontece que esses hospitais ou nunca realizaram o procedimento, ou não têm expertise ainda.
Apenas dois centros de pesquisa têm experiência neste tratamento que até pouco tempo era experimental: o centro de pesquisas do Hospital de Clínicas de Ribeirão Preto, em São Paulo, que está fechado desde o início da pandemia, e o hospital Albert Einstein, também em São Paulo.
A família está correndo contra o tempo, enquanto Caio é elegível para o tratamento, ou seja, ainda não está numa fase muito avançada da doença, para arrecadar recursos. [ouça o áudio]
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