Assim que o alarme soa, 250 crianças se colocam em fila indiana na porta das salas de aula. Todas têm os braços cruzados sobre o peito. As primeiras da fila, têm no pescoço uma placa de identificação mostrando a que turma pertence para que o grupo não se disperse. Rapidamente, todos saem pelos corredores em direção às escadas e são conduzidos para o lado de fora da escola. Em menos de 4 minutos, 250 alunos deixam o prédio de três andares da Escola Municipal Professor Antonio Carlos Velasque, que fica na Avenida Mauá.
O trânsito foi parcialmente interditado por agentes da Secretaria de Mobilidade Urbana. Na rua, as crianças permanecem em fila, com uma professora ao lado. Não há pânico, apenas a algazarra típica de crianças em idade escolar. Todas estão seguras. A ação foi uma simulação do que fazer em caso de incêndio ou outras situações que exijam uma saída rápida e foi feita em todas as escolas municipais, como explica a secretária de Educação, Nayara Caruzzo. [Ouça o áudio acima]
Angélica Oliveira é supervisora educacional e faz parte do grupo de brigadistas da escola. Ela ajudou a criar o plano de evacuação adaptado à planta do imóvel. [Ouça o áudio acima]
Maria Fernanda Pinheiro Morais tem 10 anos e está no quinto ano. Ela fala sobre a importância do treinamento. [Ouça o áudio acima]
Kauê Ronaldo Alves Pereira, de 9 anos, explica como foi passar pela experiência. [Ouça o áudio acima]
Pouco depois, na Praça Raposo Tavares, bem no centro de Maringá, sons de sirenes. Viaturas dos Bombeiros, Samu, Polícia Militar, Semob e IML se deslocaram pela avenida Brasil. Uma moto caída, um corpo no chão, ao lado de um carro, vítimas presas às ferragens depois da batida e os gritos de desespero de uma criança. Mas dessa vez, a tragédia foi encenada como forma de treinamento e conscientização em uma ação da Semana do Trânsito, como explica o tenente Alex Boni, do Corpo de Bombeiros. [Ouça o áudio acima]
O falso acidente atraiu curiosos. Francisco Marcelino viu que se tratava de uma simulação, mas sabe o quanto acidentes como esse são comuns. [Ouça o áudio acima]
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