Estudo aponta quais obras em rodovias pedagiadas estão atrasadas
Foto: Geraldo Bubniak/Arquivo/AEN

Pedágio

Estudo aponta quais obras em rodovias pedagiadas estão atrasadas

Paraná por Luciana Peña em 18/12/2020 - 11:28

O estudo foi realizado pela equipe do deputado estadual Homero Marchese (Pros), de Maringá. A concessão dos pedágios termina em 2021. O deputado chama a atenção para o debate sobre o modelo de concessão que irá substituir o atual.

Depois de mais de 20 anos, em 2021 terminam os contratos com as concessionárias de rodovias do Paraná.

Neste período muitas obras foram executadas, mas muitas também deixaram de sair do papel.

E com o prazo chegando ao fim, é importante cobrar a execução dos contratos. Afinal, durante todo este tempo os motoristas pagaram tarifas de pedágio acima da média nacional no Paraná.

O deputado estadual Homero Marchese de Maringá fez um balanço das obras em execução e dos projetos que estão atrasados.

A equipe do parlamentar percorreu 2500 quilômetros de estrada e conferiu contratos.

O resultado revela que mais de 100 quilômetros de rodovia ainda precisam ser executados, além de obras acessórias, como três contornos nas regiões norte e noroeste do estado. [ouça no áudio acima]

O deputado diz que está cobrando agilidade na execução das obras para que os projetos saiam do papel antes do fim dos contratos. [ouça no áudio acima]

Os futuros contratos de pedágio estão em discussão. O Estado do Paraná está incluído no pacote de concessões do Governo Federal. A sociedade precisa discutir o modelo de concessão que será adotado. O deputado diz que a intenção do Governo Federal é adotar o modelo de outorga, ou seja, ganha a empresa que pagar mais para explorar o serviço. Marchese defende outro modelo. [ouça no áudio acima]

Por meio de nota, a Viapar informou que os contornos de Arapongas, Peabiru e Jandaia do Sul dependem das desapropriações e que estão em andamento junto ao DER, Departamento de Estradas de Rodagem, “de modo que não é possível precisar a data de início destas obras no momento”. A CBN entrou em contato por email com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias e aguarda um retorno. A produção também entrou em contato com a Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná e aguarda um retorno.

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