Espetáculo estreia em Maringá com história biográfica de luto e luta

O caso de estupro seguido de morte contra a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, conhecida como Magó, ganhou repercussão internacional. O feminicídio fez a família da dançarina encabeçar movimentos de luta contra a violência. O espetáculo Amana é mais um passo nessa luta, dessa vez, usando movimento e poesia para transformar luto em uma história biográfica cheia de amor. Segundo a autora do espetáculo e irmã de Magó, Ana Clara Poltronieri, a palavra Amana, em tupi, significa “água que cai do céu” e a água é o elemento feminino que conduz o caminho do espetáculo para evocar a história de duas irmãs separadas por uma tragédia. [Ouça o áudio acima]

Junto a Ana Clara Poltronieri, a diretora Tânia Farias tem uma longa história de usar a arte para combater a violência contra a mulher. Unidas, elas fazem do espetáculo um gesto de basta ao feminicídio e à violência que todas as mulheres vivem cotidianamente, como explica a diretora. [Ouça o áudio acima]

O espetáculo é realizado com verba de incentivo à Cultura, pelo Prêmio Aniceto Matti e a entrada no Teatro Reviver Magó, na Praça Todos os Santos, é gratuita. O espetáculo será apresentado todas as noites, a partir das 20h, até 16 de maio.

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