A cada uma hora e meia uma pessoa morre afogada, de acordo com dados da região levantados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Crianças de até 14 anos estão entre as principais vítimas, sendo que o afogamento é a segunda maior causa de morte no Brasil entre pessoas nesta faixa etária. No final da primavera e durante o verão, quando aumenta a procura por piscinas, praias e rios, chega a hora também de intensificar a prevenção ao afogamento.
A iniciativa do Núcleo Setorial de Academias e Escolas de Natação em parceria com o Samu produziu um material informativo com atitudes que as pessoas podem tomar para evitar afogamentos entre crianças. Karina Miyaki da Silveira, que faz parte do Nusa, explica que são cinco as principais atitudes que ajudam a reduzir os riscos de afogamentos: atenção 100% na criança; guarda-vidas presente; saber como agir em caso de urgência; diminuir a facilidade de acesso, cercando as piscinas, por exemplo; e usar ralos antissucção ou meios de interrupção da bomba. [ouça o áudio acima]
Apesar da campanha de prevenção ser feita em parceria entre as escolas de natação e o SAMU, em caso de afogamentos, os salvamentos aquáticos são feitos principalmente pelo Corpo de Bombeiros. Por isso, se houver um acidente na água, o socorro pode ser acionado também via 193, o telefone dos bombeiros.
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