Em maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma nova diretriz sobre o uso de adoçantes sem açúcar, os chamados edulcorantes. Segundo esta nova diretriz, os adoçantes não devem ser usados para substituir o açúcar com o objetivo apenas de redução de peso ou controle de doenças crônicas como diabetes. Um debate que é sensível a Maringá porque aqui, na UEM, nasceu o projeto Stevia, possibilitando a produção de adoçantes, usados hoje no mundo todo. O Projeto Stevia também rendeu a primeira patente à Universidade Estadual de Maringá. O empresário Amaury Couto, membro da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres e que foi coordenador do projeto Stevia, explica que a OMS não disse que adoçantes fazem mal à saúde e nem recomendou a suspensão do uso. A preocupação da entidade é com o entendimento equivocado de que o adoçante, por si só, reduz peso. “O adoçante evita o ganho de peso porque não se transforma em carboidrato, mas para emagrecer é preciso se alimentar de forma saudável e se exercitar”, conclui o professor.

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