Empresa não paga salários e vigilantes terceirizados pela Prefeitura de Maringá entram na Justiça

Os vigilantes atuaram no terminal urbano e na rodoviária de Maringá. A Justiça determinou que a Prefeitura de Maringá terá que pagar os trabalhadores, caso a empresa não quite as dívidas. Segundo a advogada Fernanda Ravazi, que representa vários trabalhadores, eles alegam que os representantes da empresa desapareceram da cidade, sem dar satisfação quanto aos pagamentos em atraso. Uma ação movida por um vigilante já foi julgada e a empresa condenada. A Justiça reconheceu que a Prefeitura tem responsabilidade subsidiária, ou seja, é a responsável secundária das dívidas com os trabalhadores, caso a empresa não quite os débitos. [ouça o áudio acima]

A mesma empresa foi contratada para prestar o serviço de vigilância nas escolas e Cmeis do município de Maringá. A Prefeitura rompeu o contrato em 13 de janeiro após a empresa deixar pelo menos 120 trabalhadores sem salários.

Em relação às unidades escolares, a Prefeitura de Maringá informou por meio de nota que:  

"A Secretaria de Educação rescindiu o contrato com a empresa devido ao descumprimento das cláusulas contratuais e está realizando um novo processo para contratação de vigilantes para as unidades escolares. Como as empresas subsequentes não concordaram em aceitar as condições estipuladas pelo licitante vencedor, inclusive no que diz respeito ao preço, conforme determinação legal, o município realiza a contratação emergencial de uma nova empresa, que começará a atuar nas próximas semanas.
A Guarda Civil Municipal, por meio da Patrulha Escolar, reforça o patrulhamento nas unidades escolares até que a nova empresa comece a atuar. Além disso, o município já iniciou a instalação de câmeras e substituição de todo o sistema de monitoramento por alarme das 117 unidades escolares."

Quer enviar sugestão, comentário, foto ou vídeo para a CBN Maringá? Faça contato pelo WhatsApp (44) 3220 4048