Desde setembro de 2017, Maringá conta com a patrulha Maria da Penha. Seis guardas municipais atuam nesse programa, ligado à Prefeitura e a 5ª Vara Criminal – que julga casos de violência doméstica contra a mulher. Em 2018, os servidores atenderam a 1409 casos de medidas protetivas, a pedido da Justiça. Em casos assim, a Patrulha acompanha a mulher por pelo menos 180 dias.
No ano passado o grupo atendeu a 240 ocorrência em flagrante. Para o coordenador da Patrulha, guarda municipal Humberto Bittencourt, um número expressivo.
Bittencourt avalia que as mulheres estão com mais coragem para denunciar.
Ao todo, desde que surgiu, há quase um ano e meio, a Patrulha atendeu 1612 casos de medidas protetivas e 260 flagrantes em Maringá. Para este ano são esperados novos guardas para a o grupo. A Guarda Municipal pode ser acionada pelo telefone 153.
Como a CBN Maringá apresentou, o número de boletins de ocorrência na Delegacia da Mulher aumentou 10% em 2018 no comparativo com 2017 – chegando a 2414 BOs. Na Polícia Militar, houve queda no número de lesão corporal causada por violência doméstica no período. Em 2017 foram 361 casos. No ano passado, 316, redução de 12%.
A divergência entre as policias ocorre porque todos os casos de violência contra a mulher, com exceção do feminicídio, passam pela delegacia. A PM só registra lesão corporal como de fato violência doméstica.
Agressão e ameaça entram em outra estatística.