O Paraná enfrentou uma epidemia de dengue no último ciclo epidemiológico da doença que terminou em julho deste ano.
Foram 227 mil casos e 175 mortes. Em Maringá, 12 pessoas morreram.
Neste novo ciclo, já são 848 casos e três mortes no estado.
Nesta quinta-feira o Paraná apresenta ao Ministério da Saúde o Plano Estadual de Enfrentamento à Dengue, Zika Vírus e Chikungunya.
O evento está sendo realizado na Regional de Saúde de Maringá e segue até essa sexta-feira.
Entre as novas estratégias de combate à dengue estão as unidades sentinelas, explica a diretora do Lacen, Laboratório Central do Estado, Célia Fagundes da Cruz [ouça no áudio acima]
Na pandemia houve uma redução de casos de dengue. Uma das explicações que estão sendo estudadas é a de que as pessoas ficaram mais tempo dentro de casa e, de olho no próprio ambiente, capricharam nos cuidados. Por outro lado, durante a pandemia as cidades deixaram de realizar mutirões de limpeza.
Reforçar a atenção com o local onde vive e trabalha é fundamental. A diretora de atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Maria Goretti Lopes, diz que o Paraná pode voltar a enfrentar uma epidemia. [ouça no áudio acima]
As arboviroses são uma grande preocupação do Ministério da Saúde. Além da dengue, há a febre amarela. O enfrentamento às doenças, no entanto, é diferente. O combate à febre amarela se dá com a vacina e o monitoramento dos macacos que sinalizam a circulação do vírus, explica a coordenadora geral de arboviroses do Ministério da Saúde, Noely Moura. [ouça no áudio acima]
Nessa sexta-feira, o evento será no Hospital Universitário de Maringá e o secretário de Saúde do Paraná Beto Preto deve participar.