Após um período de crise, que movimentou servidores e políticos, o Instituto Médico Legal de Maringá resolveu a situação relativa à falta de motoristas. No começo de fevereiro, uma reportagem exclusiva do GMC Online, portal de notícias do Grupo Maringá de Comunicação, informou que o IML poderia deixar de remover corpos por falta de funcionários a partir do dia 25 deste mês. Após a publicação, deputados, OAB e até o prefeito de Maringá se movimentaram para impedir que isso de fato acontecesse.
Procurada na tarde desta quarta-feira (26), a direção do instituto informou à CBN Maringá que a situação se resolveu.
Atualmente, três agentes de perícia fazem a remoção de corpos. Há dois auxiliares de necropsia, seis médicos e dois servidores no administrativo.
O município anunciou no início do mês que liberará servidores. Por conta dos trâmites legais, isso deve ocorrer a partir de março. Serão dois agentes de perícia, que fazem a função de motorista, e dois estagiários para o setor administrativo.
O Governo do Paraná convocou auxiliares de necropsia e o IML local aguarda que ao menos dois venham para a cidade.
O ideal seria que houvesse cinco servidores em cada função para a jornada de 24 horas.
O problema no IML se tornou público devido a alterações de horário. A partir de março, o local atenderá das 8h às 20h em quase todo o Paraná.
Antes, Maringá “emprestava” servidores de outros locais para completar equipe. Com a mudança de horário, isso deve ser cada vez mais difícil.
Neste mês, por exemplo, servidores de cidades da região vieram auxiliar o funcionamento do IML de Maringá.
O IML tem outros problemas. Há laboratórios e equipamentos parados na cidade.