De bicicleta ou a pé, mulheres e homens foram as ruas e avenidas de Maringá neste sábado (9) pelo fim da violência contra a mulher. A caminhada e pedalada teve testemunhos de mulheres que já foram vítimas de violência doméstica. A técnica de enfermagem Nilceia Gassaroti viveu um relacionamento abusivo porque teve vergonha de pedir ajuda. Foram cinco anos de agressões.
A pedalada e caminhada foi organizada pelo Conselho Municipal da Mulher de Maringá, presidido pela professora Tânia Tait. Ela destaca que o Paraná é o 1º estado do sul do país em casos de violência contra a mulher e que este índice tem que mudar.
A manifestação contou com o apoio de mais de 20 ONGs e entidades de Maringá, bem como do Fórum Maringaense de Mulheres, que atua com o Conselho em defesa da mulher. A presidente do Fórum, Maria Madalena Dias ressalta que a entidade cobra políticas públicas para as mulheres do município.
A Secretaria da Mulher de Maringá também foi representada na caminhada e pedalada. A coordenadora municipal de políticas públicas, Lia Chicoski, reforça a importância do evento no sentido de alertar a população sobre a situação de crimes contra mulheres.
A caminhada e pedalada pelo fim da violência contra a mulher em Maringá foi acompanhada pelos agentes da secretaria de Mobilidade Urbana. A manifestação saiu da Catedral e os manifestantes percorreram as avenidas Tiradentes, São Paulo, Brasil e Getúlio Vargas até a praça da prefeitura. A mobilização durou pouco mais de uma hora.