Os servidores da Secretaria de Saúde de Maringá responsáveis pela compra de medicamentos para abastecer as farmácias da rede municipal de saúde correm contra o tempo. Os estoques de alguns medicamentos estão chegando ao fim.
O problema é nacional. Os distribuidores de medicamentos não estão conseguindo importar e os laboratórios nacionais também estão com dificuldade para comprar matéria-prima.
A explicação que chega aos profissionais da rede municipal de saúde é que o problema é em função da guerra na Ucrânia e uma espécie de efeito colateral da pandemia. Este mês a Secretaria de Saúde de Maringá programou quatro licitações para registro de preços de medicamentos. O registro de preços é para 12 meses e cada concorrência tem um limite de 30 tipos de produtos. A lista geral de medicamentos da rede municipal de saúde inclui 450 itens.
A gerente de assistência farmacêutica Larissa de Souza Zanolli diz que em dez anos nesta função, à frente das licitações, nunca passou por um momento tão difícil. [ouça o áudio acima]
O medicamento mais complicado para comprar é o antibiótico em pó que é administrado em crianças. O antibiótico amoxiclav, por exemplo, já acabou. E a compra feita há quatro meses ainda não foi entregue. A previsão é de regularização apenas em setembro. [ouça o áudio acima]
No caso do analgésico dipirona os estoques são suficientes para dois meses. [ouça o áudio acima]
Em alguns casos os profissionais de saúde conseguem driblar a falta de medicamentos com alternativas terapêuticas.
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