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Até a tarde desta terça-feira (06), ao menos dois candidatos a prefeito de Maringá já haviam declarado ter recebido doações para a campanha eleitoral. O dado consta no portal Divulgação de Candidaturas, da Justiça Eleitoral, e foi acessado durante a tarde pela CBN. Os postulantes são o deputado estadual Homero Marchese (Pros) e o prefeito Ulisses Maia (PSD).
O candidato Marchese declarou ter recebido até o momento R$ 5,5 mil. Foram dois doadores. Um deles enviou R$ 5 mil; o outro, R$ 500. A partir do CPF informado, a CBN constatou que são empresários. O concorrente informou ter contratado até a tarde desta terça R$ 155 mil em serviços para a campanha. Os valores são para quatro contratos.
Candidato à reeleição, Maia informou à Justiça ter recebido até o momento R$ 5 mil por meio de doação de duas pessoas. Uma delas repassou R$ 3 mil. Outra, R$ 2 mil. Os doadores são secretários municipais da atual gestão. O concorrente não divulgou ter feito alguma contratação de serviço até a tarde desta terça.
De acordo com a lei eleitoral, o gasto no primeiro turno da campanha em Maringá para prefeito é de até R$ 1,932 milhão. As empresas não podem fazer doações, somente pessoas físicas seguindo alguns critérios.
Ao todo, Maringá tem 13 candidatos à prefeitura. Além dos dois já citados, concorrem, em ordem como divulgada pelo site da Justiça Eleitoral, Akemi Nishimori (PL), Annibal Bianchini (PTC), Bovo (Pode), Carlos Mariucci (PT), Coronel Audilene (PP), Dr Batista (DEM), Eliseu Fortes (Patriota), Evandro de Freitas Oliveira (PSDB), Professor Edmilson (Psol), Rogério Calazans (Avante) e Valdir Pignata (Cidadania).
Os vice-candidatos também podem receber doações. Até a tarde desta terça, nenhum deles tinha informado qualquer valor recebido ou contratado.
