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O Dia das Mães é considerado o segundo Natal para o comércio. As expectativas de vendas sempre são altas. João Otávio Marques é gerente em uma loja de calçados e está otimista com as vendas da semana e principalmente, da véspera da data. [Ouça o áudio acima]
Na loja dele, a principal mudança em relação ao ano passado é o tipo de presente que os filhos estão buscando. Se o tradicional friozinho de maio estimulava a venda de botas e pantufas, enquanto as temperaturas não caem, a saída é de outros itens. [Ouça o áudio acima]
Gabriel Mateus é vendedor em uma loja de maquiagem e perfumaria que inaugurou há uma semana, justamente de olho no movimento da data comemorativa. [Ouça o áudio acima]
Uma pesquisa realizada pela Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) apontou que 66,2% dos maringaenses devem comprar presente de Dia das Mães, e que 86,2% darão prioridade às lojas físicas. Alguns dos critérios que justificam a compra presencial em vez do online são o contato com o produto, a facilidade de acesso à loja e a segurança da compra e de que o produto vai estar nas mãos da mamãe no dia, sem risco de atrasos. A Lúria Graldino sempre compra o presente da mãe Maria Terezinha em lojas físicas e, com um detalhe que não deixa margens para troca - é a mãe quem escolhe o presente na loja. [Ouça o áudio acima]
Entre os que não comprarão presentes, as causas declaradas são as de que não tem quem presentear, por limitação financeira ou por estar distante da mãe no dia. Confecções, calçados, perfumes e cosméticos são apontados, nesta ordem, como os presentes preferidos. A pesquisa revelou ainda que 49,6% dos maringaenses devem gastar mais do que no ano passado, 24,1% gastarão o mesmo valor, 11,9% vão gastar menos e o restante não comprou no ano passado ou não soube falar. A expectativa para os lojistas é lucrar mais do que em 2022, como explica a vice-presidente da ACIM, Claudia Michiura [Ouça o áudio acima]
