Divisórias de acrílico salvaram empresas durante a pandemia

O acessório, que se tornou indispensável para evitar contágio, evitou que empresas especializadas demitissem funcionários e até fechassem as portas. Com a vacinação e a retomada da economia, as vendas diminuíram, mas no pior momento da crise, as divisórias foram o principal produto para muitas empresas.

As divisórias de acrílico eram um artigo pouco comum. Mas na pandemia elas passaram a ser vistas em todo lugar. Em supermercados, bancos, repartições públicas, escolas…

As vendas dispararam de uma hora para outra. Um produto que chegou com a pandemia para aliviar o caixa de empresas especializadas que estavam minguando por causa da crise financeira provocada pela pandemia.

O gerente de uma empresa de comunicação visual, Alexandre Ecqs, diz que os clientes deixaram de investir nas fachadas, carro-chefe de vendas, mas passaram a gastar com divisórias. E com isso foi possível manter os funcionários no momento mais difícil da pandemia. [ouça o áudio acima]

Os preços variam bastante dependendo das medidas da placa, da espessura do acrílico e da qualidade do material.

Neste momento, com a maioria das empresas já adaptadas às regras sanitárias, as vendas caíram. Serviços públicos continuam comprando, na medida que retomam atendimento à população. No começo deste mês, a Secretaria de Mobilidade Urbana comprou divisórias de acrílico para a praça de atendimento do Estacionamento Rotativo (Estar), no valor total de R$ 16.286,00.

No auge da pandemia, foram também as divisórias de acrílico que mantiveram firme a empresa de comunicação visual em que o gerente Valter Marques trabalha. [ouça o áudio acima]

Se as divisórias de acrílico continuarão sendo indispensáveis em ambientes coletivos, só o tempo dirá.

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Divisórias de acrílico salvaram empresas de comunicação visual durante a pandemia