Delegado vai ouvir testemunhas para apurar agressão a angolanos
Foto: Screenshot/Vídeo/Reprodução

Caso angolanos

Delegado vai ouvir testemunhas para apurar agressão a angolanos

Segurança por Luciana Peña em 11/11/2020 - 12:16

Dois homens foram agredidos e arrastados para fora de uma cervejaria no último sábado (7). A CBN tentou falar com o proprietário da empresa na manhã desta quarta-feira (11). A polícia vai apurar se o caso é de lesão corporal ou racismo.

As imagens das agressões chegaram às mãos do delegado Diego Freitas nessa terça-feira. O delegado ainda está analisando as imagens e identificando os envolvidos para começar a ouvir os depoimentos. 

 

Só a partir daí, será possível entender se houve um crime de lesão corporal ou um crime mais grave de racismo.

As agressões ocorreram no último sábado, numa cervejaria no Jardim Aclimação em Maringá.

No vídeo é possível ver dois angolanos sendo agredidos por um grupo de pessoas. Os angolanos desmaiam e são arrastados para fora da cervejaria.

O delegado diz que a agressão fica clara no vídeo, resta saber a motivação. [ouça no áudio acima]

Segundo a defesa dos angolanos, a agressão começou sem qualquer motivo. Os angolanos pagaram cinco cervejas, mas ficaram do lado de fora e iam buscando cada garrafa à medida em que bebiam. Na última cerveja começaram as agressões porque uma pessoa que se identificou como gerente proibiu que eles entrassem no estabelecimento.

A CBN entrou em contato com a cervejaria para ouvir a versão do proprietário da empresa. Na primeira ligação, o funcionário apenas disse que o dono da cervejaria não estava disponível e desligou o telefone.

No segundo contato o funcionário explicou melhor. [ouça no áudio acima]

O advogado que defende os angolanos Mário Henrique Alberton acredita que houve um crime grave e espera que este seja o entendimento da polícia. [ouça no áudio acima]

A Polícia Militar vai divulgar uma nota em relação ao ocorrido porque uma das pessoas acusadas de agressão se identificou como policial militar.

Atualizado às 18h40- A Polícia Militar disse que, como até agora nenhum agressor foi identificado, não é possível saber se existe realmente um policial envolvido.

 

No Facebook, a cervejaria onde ocorreu a agressão publicou uma nota repudiando qualquer tipo de preconceito
No Facebook, a cervejaria onde ocorreu a agressão publicou uma nota repudiando qualquer tipo de preconceito

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