Depoimento do delegado da Polícia Federal Ronaldo Carrer entra no terceiro dia. Ele foi o delegado responsável pela investigação do assassinato do auditor fiscal José Antônio Sevilha, morto em 2005.

Carrer foi ouvido pelo juiz federal Cristiano Manfrim, pelos procuradores do Ministério Público Federal e na manhã deste sábado (7) responde às perguntas dos advogados de defesa. 

Uma das linhas da defesa é mostrar aos jurados que na época do crime não era apenas a Gemini,uma das maiores  importadoras de brinquedos do país, que estava no radar da Receita Federal. 

Sevilha, que era chefe do departamento aduaneiro também apurava sonegação de outras grandes empresas, uma delas citadas aqui no júri porque o proprietário chegou a declarar aos policiais federais que não gostava de Sevilha. 

Mas o delegado Carrer foi enfático ao dizer que a investigação da Polícia Federal apontou os executores: José Luiz Talarico, Fernando Ranea e “Rodriguinho”. E os executores não tinham vínculo com outras empresas, apenas com Marcos Gottlieb, da Gemini, segundo Carrer. 

O plenário nesta manhã está bem vazio, ocupado basicamente por advogados que fazem parte das bancas de defesa dos réus. 

A previsão é de que o júri seja suspenso para o intervalo do almoço, retorne pouco depois das 13h e seja suspenso novamente às 21h para retornar nesse domingo(8).

Ao todo são nove testemunhas e o delegado Ronaldo Carrer é a quarta. 

Não há previsão de término do julgamento que começou na terça-feira, dia 3.