De volta a Maringá, estudante disse ter tido medo em Portugal
Foto: Mariana Louzano

Coronavírus

De volta a Maringá, estudante disse ter tido medo em Portugal

Cidade por Redação CBN Maringá em 23/03/2020 - 16:55

A advogada Mariana Louzano, que faz mestrado na Universidade de Coimbra, disse ter temido não conseguir retornar ao Brasil. “Vi fila em supermercado e falta de frutas”, conta ela.


Ouça a reportagem completa:

 


De volta ao Brasil, mais especificamente em Maringá, a advogada Mariana Louzano, de 24 anos, está mais tranquila. Mestranda em ciências jurídico-históricas da Universidade de Coimbra, em Coimbra (cidade que fica a 200 quilômetros da capital, Lisboa), Portugal, ela viu a chegada do coronavírus à Europa e enfrentou uma correria para sair de onde estava e retornar à terra natal.

Vivendo em Portugal desde ao ano passado, Mariana passou as férias de fim de ano no Brasil. A estudante retornou ao país europeu no final de fevereiro para continuar o mestrado. Mas, já nesse período, o país começou a viver o surto da Covid-19.

Nos últimos dias, então, a situação se agravou. Em18 de março, a presidência da República de Portugal decretou estado de emergência. Aí, filas em supermercados e falta de alimento, conta Mariana.

 

A estudante já vinha pensando em retornar ao Brasil. Depois do dia 18, então, agilizou o processo. Com auxílio de uma agência, ela conseguiu comprar passagens. 

A advogada saiu de Coimbra na madrugada do dia 20, em um transfer, uma espécie de motorista privado, já que haveria a possibilidade de não haver transporte por ônibus.  Ela partiu de Lisboa no mesmo dia, ficou dentro do avião quando houve o abastecimento em Recife (PE); e desceu às 19h30, no horário de Brasília, em Campinas (SP). No mesmo dia 20, a advogada conseguiu carona com os pais de uma amiga e voltou para Maringá. Desde então, está isolada

Agora, tranquila, Mariana Louzano passou por um momento de ansiedade: o medo de não conseguir voltar. 

A mestranda pretende ficar em auto isolamento até o dia 03 de abril.

Até o fechamento desta reportagem, Portugal tinha  2060 casos confirmados e 23 mortes.

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