O atendimento a uma criança ou adolescente vítima de violência é delicado.
O importante, segundo os especialistas, é que a vítima não seja obrigada a reviver o drama da violência. Por isso, nada de ficar passando de unidade em unidade.
O diagnóstico da violência tem que ser logo no primeiro atendimento. Para isso existe um protocolo, estabelecido em conjunto com vários profissionais de múltiplas áreas.
Uma nota técnica estabelece este protocolo e foi enviada a órgãos públicos, hospitais e todas as unidades que fazem parte da rede de proteção à criança e adolescente.
A nota é revisada de tempos em tempos.
O hospital de referência para casos de violência sexual ou doméstica é o Hospital Universitário de Maringá.
E todo caso suspeito precisa ser comunicado urgentemente, explica Ítalo Maroneze conselheiro tutelar do Conselho Tutelar da Zona Sul.
O Conselho Tutelar da Zona Sul de Maringá atendeu este ano três casos suspeitos de violência sexual e 11 de violência doméstica. A apuração dos casos está em andamento.