Nos últimos dois meses, cada região de Maringá, incluindo os Distritos de Floriano e Iguatemi, tiveram a oportunidade de sugerir demandas para que sejam aplicadas na área da saúde do município. Durante este sábado (26), a população, profissionais da saúde e prestadores de serviços estão reunidos para discutir as propostas. O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Carlos Roberto Rodrigues, explica que, pela manhã, em grupos, as ideias serão analisadas e as prioridades levadas a plenário durante a tarde. [ouça o áudio acima]
Temas como financiamento do Sistema Único de Saúde, o papel do controle social, saúde mental, bucal, deficiência, exames entre outros itens foram tratados. Cada proposta deverá ter 50% de aprovação dos grupos divididos nas plenárias. As demandas passam por nova aprovação e podem também ser rejeitadas. O município de Maringá destina 25% do orçamento para a área da saúde quando o previsto em lei é de 15%.
O Plano Municipal de Saúde contempla as demandas que não foram colocadas em prática pelo governo municipal além das que farão parte das metas pelos próximos quatro anos. Carlos Roberto Rodrigues fala que a pandemia de Covid-19 mostrou a necessidade de melhoria nas estruturas e a necessidade da contratação de profissionais para atender as demandas. [ouça o áudio acima]
As propostas que têm recursos dos impostos municipais serão colocadas em execução de forma automática. Outras demandas que necessitam de investimentos do Estado e Governo Federal precisarão passar por outra aprovação ou na Secretaria de Estado da Saúde em Curitiba ou no Ministério da Saúde em Brasília.