A Câmara de Maringá ainda vota uma proposta de reforma administrativa na gestão das secretarias municipais. O projeto foi desmembrado em quatro textos de lei diferentes e uma das novas pastas que podem ser criadas é a Secretaria Municipal da Criança e do Adolescente.
O objetivo da futura secretaria é atender demandas relacionadas à proteção e atendimento das crianças e adolescentes em Maringá, um trabalho já realizado pelo Conselho Tutelar. E foi por isso que um grupo de conselheiros tutelares de Maringá esteve na sessão da Câmara Municipal desta quinta-feira (31), para entregar aos vereadores um manifesto, contendo demandas para futura Secretaria da Criança e do Adolescente.
O documento foi assinado pelos dez conselheiros tutelares de Maringá. Entre as demandas apresentadas, está a criação de um novo Centro de Referência de Assistência Social (Creas), com equipe completa, além do fortalecimento de outros programas específicos para o atendimento da Infância e Adolescência.
Conforme a coordenadora do Conselho Tutelar Zona Norte, Lia Chicoski, atualmente Maringá tem 351 famílias na lista de espera para atendimento no Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), mas faltam profissionais. [ouça no áudio acima]
Uma outra demanda é a criação de um novo Conselho Tutelar em Maringá. No manifesto, é feito um comparativo entre Maringá e Londrina. Enquanto Maringá tem dois conselhos tutelares para atender 430 mil pessoas, a cidade vizinha tem seis conselhos para uma população não muito maior, de 580 mil.
O número está abaixo do que recomenda o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), de um Conselho Tutelar a cada 100 mil habitantes. [ouça no áudio acima]
Conforme a Câmara de Maringá, o documento passará pela apreciação dos vereadores.
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