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Descansar em paz está longe de ser uma afirmação para quem está sepultado em cemitérios da região. Os furtos são frequentes e deixaram prejuizos em cidades como Paranavaí, Alto Paraná, Floraí e por último, São Carlos do Ivaí. O prefeito da cidade, José Luiz Santos conta que foram quase 300 túmulos depredados e destruidos. [ouça o áudio acima]
Durante a madrugada do dia 27 de julho ladrões levaram peças de bronze. Ao amanhecer o coveiro percebeu a situação. José Luiz Santos gravou um video que repercutiu nas redes sociais. Ele disse estar indignado com a situação. [ouça o áudio acima]
Um dia antes, no dia 26 de julho, em Paranavaí, um homem de 36 anos foi preso em flagrante pela Guarda Municipal com três bolsas cheias de materiais furtados. Ele tentou se esconder dentro de um túmulo mas foi descoberto. O objetivo dos criminosos é vender o bronze e comprar drogas. O caso é investigado pelo delegado-chefe Luiz Carlos Manica que explica que o crime de receptação tem a mesma pena de quem pratica o furto. [ouça o áudio acima]
E aqui em Maringá a situação não é diferente. No Cemitério Municipal, estima-se, de acordo com a prefeitura, que 80 mil pessoas estejam sepultadas. E também são muitas as reclamações da falta de segurança no local. O confeiteiro Benilson Batista Barbosa tem pai, cunhado e irmão enterrados lá no cemitério. Não é a primeira vez que isso acontece com familiares. [ouça o áudio acima]
A zeladora, Rosimayri Esteves, fala que todos os dias tem objetos jogados no chão ou em cima dos túmulos. Porém, ninguém vê quem são as pessoas que cometem os crimes. [ouça o áudio acima]
O secretário de segurança de Maringá, Ivan Quartaroli, afirma que existe monitoramento no local e que rondas são realizadas para coibir a ação destas pessoas. Em breve deverão ser colocadas novas câmeras para reconhecer os suspeitos com nitidez durante a noite. [ouça o áudio acima]
Nas cidades onde os crimes aconteceram seguem as investigações que são realizadas pela Polícia Civil.
