Caso Samantha: principal suspeito é indiciado por latrocínio
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Um mês

Caso Samantha: principal suspeito é indiciado por latrocínio

Segurança por Letícia Tristão em 28/02/2023 - 10:06

A Polícia Civil concluiu o inquérito e o caso está com o Ministério Público. A defesa de Natan Ananias diz que vai pedir a alteração da qualificação do crime para homicídio. O caso que levantou a discussão sobre segurança pública completa um mês. 

O crime que repercutiu em Maringá e levantou a discussão sobre a segurança pública na cidade completa um mês.

O principal suspeito de ter assassinado Samantha Campana, de 23 anos, Natan Henrique Gomes Ananias, de 22 anos, foi indiciado pelo crime de latrocínio, segundo a Polícia Civil. O inquérito foi concluído dez dias após a prisão do suspeito.

O delegado responsável pelo caso, Luiz Henrique Vicentini, explica que, apesar de Natan não ter levado nenhum objeto da vítima, as evidências levaram a polícia por essa linha de investigação. Imagens de câmeras de segurança foram muito utilizadas na apuração, diz o delegado. [ouça o áudio acima]

Segundo o Vicentini, houve contradição no depoimento de Natan e da principal testemunha do crime. No entanto, o inquérito foi concluído e o caso agora está com o Ministério Público. Natan permanece preso, aguardando os processos para o julgamento. [ouça o áudio acima]

O caso segue em segredo de Justiça. O advogado de Natan, Fausto Mochi, defende a tese de homicídio e não latrocínio. Novas testemunhas serão apresentadas pela defesa, diz o advogado. [ouça o áudio acima]

Samantha Campana, foi morta no dia 29 de janeiro com uma facada, na Travessa Jorge Amado, região central de Maringá. A morte de Samantha repercutiu e ampliou o debate sobre segurança na área central da cidade.

Várias reuniões com entidades de classe, forças de segurança e associação de moradores foram realizadas ao longo do mês para tentar encontrar uma solução. Houve inclusive audiência pública e manifestação de moradores da Zona 7. O secretário de Estado de Segurança Pública, Hudson Teixeira, veio a Maringá e lançou uma operação de reforço na segurança na cidade.

A principal conclusão desses debates girou em torno da complexidade de solucionar o problema e da necessidade do envolvimento de todos os setores da sociedade nas ações.

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