O projeto da Casa da Mulher Brasileira integra no mesmo espaço diferentes serviços especializados para combate da violência contra às mulheres, como Juizado Especial, Núcleo Especializado da Promotoria, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Delegacia da Mulher, além de alojamento de passagem e estruturas para atendimento psicossocial e capacitação para independência financeira. A Casa faz parte do programa ′Mulher, Viver sem Violência′, instituído pelo Governo Federal.
Em Maringá, o espaço deve ser construído em um terreno do município de 7 mil metros quadrados localizado no Eurogarden. Maringá será a primeira cidade do interior e a segunda no Paraná com a estrutura, já que no Estado, apenas Curitiba conta com a Casa da Mulher Brasileira. Na capital, a Casa funciona desde 2016. Há ainda outras seis unidades espalhadas pelo País. A iniciativa foi criada no primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e previa uma Casa em cada capital do Brasil. Segundo dados do Ministério das Mulheres, outras 30 unidades estão em fase de construção. Um acordo assinado entre o Ministério da Mulher e o Ministério da Justiça, em maio, viabilizou um projeto para a construção de 40 novas unidades do programa até 2026.
O prefeito Ulisses Maia esteve em Brasília em março deste ano e reuniu-se com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, para discutir sobre o assunto. A previsão do Governo Federal é realizar a licitação para construção da obra, que deve custar R$ 21 milhões, em setembro. A secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Terezinha Pereira, explica a diferença entre como os serviços de proteção são oferecidos hoje em Maringá e o que muda com a Casa da Mulher Brasileira. [ouça o áudio acima]
A secretária detalha ainda os prazos previstos e as verbas destinadas à operação e manutenção do espaço. [ouça o áudio acima]
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