Campanha tem registro de pagamento e doação de ex-secretário
Foto: Reprodução/Portal de Divulgação de Contas e Candidaturas/TSE

Repasses

Campanha tem registro de pagamento e doação de ex-secretário

Cidade por Victor Simião em 04/11/2020 - 15:37

Vagner de Oliveira recebeu por “serviços gerais”, conforme dados disponíveis na internet. No mesmo dia, o valor de R$ 1.045 foi doado a Ulisses Maia. Chapa explicou que quantia é relativa ao trabalho voluntário e que medida é autorizada  na lei eleitoral - o que de fato é. Ex-secretário de serviços públicos, Oliveira ameaçou ex-funcionária.

Vagner de Oliveira foi secretário de serviços públicos da Prefeitura de Maringá até fevereiro deste ano. Ele saiu em meio à problemas envolvendo uma licitação de roçadas. Na campanha, vinha trabalhando para Ulisses Maia. A CBN teve acesso a mensagens enviadas por ele: em uma delas, disse coordenar a campanha. Em outra, pedia que carros fossem levados ao comitê de campanha para que fossem adesivados.

Membros da campanha de Maia disseram que ele atuava de forma voluntária. A CBN mandou mensagens e ligou para Oliveira nesta quarta-feira (04), mas não obteve resposta até o fechamento da reportagem.

Quanto ao pagamento ao ex-secretário e ao repasse feito por ele, o setor responsável pela comunicação da chapa informou que a lei eleitoral permite que isso ocorra.

A CBN consultou um advogado especialista em direito eleitoral. Segundo ele, o artigo 27 da lei das eleições, de 1997, autoriza doar bens ou serviços de até R$ 1.060 sem precisar prestar contas. O valor pode ser ou não em dinheiro.

A reportagem não conseguiu confirmar qual era função desempenhada por Oliveira. Políticos da oposição garantem que ele era quem coordenavaa - algo negado pela coordenação dos trabalhos de Maia.

O ex-secretário de serviços públicos de Maringá Vagner de Oliveira se tornou assunto nessa terça-feira (03). Áudios com ameaças feitas por ele a uma ex-funcionária se tornaram públicos. Neles, disse que iria cortar os dedos dela, caso a mulher não devolvesse uma quantia em dinheiro furtada. A vítima fez o boletim de ocorrência e negou o crime.

Uma reportagem da CBN mostrou que Oliveira não fez boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Foto: Reprodução/TSE
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