Câmara diz que cadeia pública tem um agente noturno para 110 presos

Segurança por Carina Bernardino em 01/08/2019 - 16:23

E que pelo menos 17 detentos não respondem a crimes sexuais, portanto não poderiam estar no local. Os dados divulgados nesta quinta-feira (1º) demonstram a ‘fragilidade’ do minipresídio de Mandaguari, transformado na última semana em exclusivo para criminosos sexuais. Além da insegurança e superlotação, o presidente do Legislativo Hudson Guimarães explica que a cadeia ainda abriga 10 mulheres, que deveriam estar em presídio feminino.

No levantamento, repassado a CBN com exclusividade, consta a informação de que apenas cinco agentes de cadeia fazem a segurança da carceragem no regime de 24/72 horas. Isto significa que, no dia a dia, apenas um carcereiro e um policial civil, em desvio de função, fazem a segurança no local. Diante da situação, os vereadores conseguiram agendar uma reunião com o Depen (Departamento Penitenciário do Paraná) para às 9h desta sexta-feira (2). O presidente da Câmara destaca estar esperançoso em conseguir reforçar a segurança no minipresídio.

A cadeia pública de Mandaguari se tornou exclusiva para criminosos sexuais no último dia 25. Segundo o Depen, a região Noroeste tem cerca de 270 detidos por crimes de natureza sexual que que devem ser levados ao local após adequações estruturais no prédio.

A CBN aguarda retorno da coordenação regional do Depen sobre a reunião.