Hoje, eles são contratados pelo município como técnicos de Ensino Médio. Agora, a formação superior será reconhecida. Mas o projeto deveria ser do Executivo. E não do Legislativo, como foi proposto.

Por isso, há o risco de ser vetado pelo prefeito. Apesar disso, a vereadora autora da lei, Márcia Socreppa, sustenta a importância de contrariar a orientação do jurídico e votar o projeto.

Cerca de 60 profissionais poderão ser beneficiados pela mudança de carreira no serviço público municipal. O custo para os cofres municipais será de aproximadamente R$ 1 milhão por ano.

O professor de educação física, Carlos Alberto Carvalho, diz que o Legislativo reconheceu o problema da categoria. Entretanto, ele ressalta que a iniciativa deveria ter partido do Executivo. Para o professor, não se trata de aumento salarial, mas sim de reconhecimento profissional.

O procurador da Câmara, Raphael Luque, diz que os vereadores contrariaram a orientação do Jurídico. Ele ressalta que é prerrogativa do Executivo tratar das questões que envolvem o funcionalismo da prefeitura. Por isso, o procurador entende que o prefeito deve vetar o projeto que beneficia os professores da educação física

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