O crochê para muita gente lembra infância. Vem à mente a imagem da avó com agulha na mão e o novelo de linha no colo. Mas nem todas as avós conseguiram passar adiante a técnica do crochê, ainda mais depois que a indústria começou a produzir em série artigos de linha. Mas o crochê sobreviveu e está ganhando fôlego em pleno século da tecnologia. O que os consumidores querem agora é o produto personalizado, feito sob medida, diz a professora de crochê do Senai, Fabiana da Cruz.
Nesta segunda-feira (16), a Prefeitura de Maringá promoveu um café da manhã, com música ao vivo para homenagear os artesãos que se dedicam ao crochê. No dia 12 de setembro foi comemorado o Dia do Crochê. O secretário de Desenvolvimento Econômico Francisco Favoto diz que a atividade gera renda para muitas famílias na cidade.
E um curso oferecido pela prefeitura está ensinando mulheres a fazer crochê como fonte de renda e até terapia. A Zélia Rocha sabia muito pouco de crochê. Em apenas quinze dias de aulas já fez dois tapetes. Mas o melhor é que o crochê é uma distração.
Maringá tem 16 associações de artesanato credenciadas, com 300 artesãos