A associação Ciclonoroeste, que reúne ciclistas e pesquisadores, propôs a criação de ciclovias móveis em Maringá. Segundo a entidade, esse tipo de via ajuda a combater o coronavírus. O projeto foi apresentado dias atrás em uma reunião com o prefeito Ulisses Maia.
As ciclovias móveis, ou ciclofaixas, são temporárias e funcionam na parte da rua em que fica o estacionamento ou mesmo em uma das pistas, podendo ser feita com a utilização de cones, cavaletes e faixas.
Maringá tem em torno de 40 quilômetros de ciclovias.
Um estudo feito pelo pesquisador Thiago Botion Neri apontou o seguinte: a cidade tem capacidade para ao menos 26 quilômetros de ciclofaixas, ligando a região central a Zona 7, por exemplo.
A medida ajuda porque se mais pessoas usarem bicicletas, o número de carros e usuários dentro do transporte público reduz, diminuindo o risco de contágio do coronavírus, disse Neri. [ouça no áudio acima]
A CBN consultou Ulisses Maia, que disse ter gostado da proposta. Segundo o prefeito, a demanda foi encaminhada à Secretaria de Mobilidade Urbana.