O julgamento de Eduardo Leonildo, de 33 anos, acusado de matar Tabata Rosa, ocorre nesta quinta-feira (15) em Cascavel - a 270 quilômetros de Maringá. Leonildo é acusado por violentar e matar a menina em 2017, na cidade de Umuarama. Na época do crime, Tabata tinha seis anos e ia para a escola quando foi raptada. Ele foi preso graças a imagens de câmeras no trajeto entre a casa da menina e a escola.
O caso teve repercussão à época. Na delegacia, populares tentaram linchar Eduardo Leonildo. Houve depredação, carros da polícia incendiados e o acusado foi transferido às pressas. Desde então, ele está detido em Curitiba.
O júri popular ocorre em Cascavel por medidas de segurança, para evitar comoção popular.
Eduardo Leonildo é acusado por três crimes: homicídio, estrupro de vulnerável e ocultação de cadáver. Em razão da pandemia, será um julgamento semipresencial. O réu e testemunhas serão ouvidos a distância.
A assistente de acusação, advogada Josiane Monteiro, espera que Leonildo seja condenado por todos os crimes, já que há provas e outras acusações, diz ela.
O crime aconteceu em setembro de 2017. O julgamento já foi marcado anteriormente e depois a data foi alterada.
A CBN entrou em contato com o advogado Ricardo Feister. Ele foi nomeado para defender o réu. Feister preferiu não gravar entrevista, mas disse que irá mostrar ao longo do julgamento os furos e equívocos da investigação e da acusação. O advogado também falou que quer que a justiça seja feita para ambos os lados.
Se for condenado, a pena de Eduardo Leonildo pode passar dos 30 anos.