Emili da Silva Martins estava grávida de quatro meses quando morreu vítima de uma hemorragia, após ser esfaqueada pelo ex-companheiro, pai da filha mais velha dela e do bebê. O caso aconteceu em Marialva, em fevereiro de 2019. A vítima tinha 18 anos.
Emili chegou a ser socorrida e levada ao hospital. Ela gravou um depoimento à polícia contando o que havia acontecido. Horas depois, morreu durante uma cirurgia em um hospital de Maringá.
No depoimento, Emili contou que saiu para conversar com o ex-companheiro. Ele a levou até uma plantação, teria tentado forçar uma relação sexual e desferiu dois golpes de faca quando ela tentou fugir, segundo o advogado de defesa da família. Ele a abandonou ferida e ela foi encontrada horas depois.
O acusado vai a júri popular nessa quarta-feira (10), em Marialva.
Segundo o assistente de acusação e advogado da família, Dr. Israel Batista de Moura, o ex-companheiro dela é acusado de homicídio por motivo fútil, feminicídio e tentativa de estupro. [ouça o áudio acima]
O acusado está em prisão domiciliar desde maio deste ano por questões de saúde. Davi Henrique Caldeira Brandt confessou ter desferido os golpes de faca contra Emili, mas nega a tentativa de estupro, como explica o advogado de defesa dele, Dr. Allan Reis. [ouça o áudio acima]
O júri está marcado para começar às 9h.
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