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Desde o início deste mês, as empresas brasileiras com consumo menor que  500 kW podem migrar para o mercado livre de energia elétrica. Essas empresas fazem parte do chamado grupo A e a fatura de energia gira em torno de  R$ 5 mil a R$ 10 mil. São panificadoras, salões de beleza, entre outras empresas de pequeno e médio porte. Isso significa que elas não precisam consumir a energia fornecida pela concessionária do serviço e podem comprar o insumo diretamente dos fornecedores, escolhendo a fonte da energia, que pode ser solar, hídrica ou eólica. É o que explica o head de desenvolvimento de negócios de uma fintech e comercializadora de energia, Ciro Neto. Esse processo de abertura segue até 2026, quando os consumidores comuns também poderão comprar energia diretamente dos fornecedores, de forma simples e rápida.  “O grupo B, de baixa tensão, poderá entrar neste mercado em 2025 e em 2026 todos os 90 milhões de unidades consumidoras do país farão parte deste mercado livre. Poderemos comprar energia pelo aplicativo do celular”, diz.

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