A escrutinação dos votos demonstra que não houve espelhamento entre a eleição para a prefeitura e a eleição para a Câmara Municipal, pois apenas 2 dos 21 vereadores eleitos integraram a chapa do novo prefeito. Isso quer dizer que o novo prefeito atraiu o voto dos eleitores dos candidatos a vereador das campanhas adversárias.
Houve apenas três vereadores reeleitos da oitava para a nona legislatura: Kazumi Taguchi, Nereu Vidal Cezar e Paulo Mantovani. Assinale-se que também houve a eleição do vereador Mário Hossokawa, que havia iniciado a legislatura anterior como suplente, e a volta para a Câmara do ex-vereador Antônio Paulo Pucca.
Naquela legislatura, a Câmara voltaria a contar com a presença feminina em sua composição. Na verdade, a participação foi ampliada pela eleição de duas vereadoras, a advogada Jacira Martins e a professora Edith Dias de Carvalho.
Os presidentes da Câmara na nona legislatura foram os vereadores Jamil Josepetti e Marco Antônio Rocha Loures.
No final da legislatura: Marco Antônio Rocha Loures seria candidato a prefeito e Mário Hossokawa viria a ser eleito vice-prefeito na chapa encabeçada pelo médico Said Ferreira.
O campeão de votos foi o vereador Nilson de Oliveira, que obteve 2588 votos.
Merece destaque o fato de Kazumi Taguchi se credenciar para o sétimo mandato, o último de sua impressionante trajetória na Câmara Municipal. Em 1992, ele não concorreu, concedendo a si próprio uma espécie de aposentadoria. Ele ainda detém o recorde de mandatos consecutivos da história, igualado pelo vereador Bravin em 2016. Entretanto, como duas legislaturas de que participou foram alongadas de quatro para seis anos, Kazumi Taguchi é o vereador que exerceu a titularidade da cadeira por mais tempo, ou seja, por 32 anos, de 1960 a 1992.