A expressiva votação obtida pela chapa de Said Ferreira na eleição para prefeito teve correspondência na composição da Câmara, visto que os partidos coligados, PMDB e PDS, compuseram a maior bancada. Em seguida, vieram o PDT e o PFL.
Percebe-se, também, que as legendas das chapas proporcionais do PSDB e do PT fizeram mais votos que seus candidatos a prefeito. Com isso, atingiram o quociente eleitoral e conquistaram uma cadeira na Câmara de vereadores.
Quatro vereadores foram reeleitos da nona para a décima legislatura: Antônio Carlos Pupulin, Edith Dias de Carvalho, Nereu Vidal Cezar e Ricardo Maia.
Dois dos reeleitos presidiram a Câmara na nova legislatura: o advogado Nereu Vidal Cezar e o médico Antônio Carlos Pupulin.
A presença feminina se manteve estável. Ao lado da vereadora Edith Dias de Carvalho, a bancada contou com o reforço da vereadora Serafina Carrilho.
No curso da legislatura, os vereadores Emerson Nerone e Ricardo Maia foram eleitos para a Assembleia Legislativa. Em 96, no final de seu mandato, o médico Antônio Carlos Pupulin viria a ser candidato a prefeito.
Em 1992, iniciou-se a trajetória do vereador Belino Bravin Filho, ainda hoje em atividade e recordista de exercício de mandatos, ao lado de Kazumi Taguchi.
Desde 1976, tornara-se frequente a presença de vereadores nascidos no município de Maringá. Em 1992, houve o recorde de quatro titulares: Antônio Carlos Pupulin, Chico Coutinho, José Carlos Valêncio e Oscar Batista de Oliveira.
O campeão de votos foi o pastor Nilton Tuller, que obteve 1.729 votos. Constata-se que a proliferação de partidos com a correspondente elevação da quantidade de candidatos repercute nos números obtidos pelos candidatos mais bem votados, distantes dos recordes de Eli Pereira Diniz e Ferrari Jr, conseguidos nos tempos do bipartidarismo.