Este modelo sustenta o sistema de saúde suplementar, mas dá sinais de esgotamento, diz o médico Cláudio Tafla, presidente da Aliança para a Saúde Populacional (Asap). Esta semana a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) limitou em 9,63% o índice de reajuste para os planos de saúde individuais e familiares. E um projeto de lei pretende estabelecer também um teto para os planos empresariais. “Esta medida pode ser um tiro no coração da saúde suplementar”, diz Tafla. A Asap defende que os reajustes não sejam lineares e que  haja uma particularização dos serviços de saúde, para reduzir desperdícios. A otimização dos recursos da saúde suplementar é de interesse de todo o país porque quando os planos de saúde ficam mais caros, os usuários migram para o SUS sobrecarregando o sistema.

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