Live solidária é denunciada e fiscais interrompem transmissão

Segundo a Prefeitura de Maringá, o evento tinha público, o que é proibido. Organizadores alegam que o público eram apenas familiares. De sexta a domingo, a força-tarefa recebeu 551 denúncias, fez 119 vistorias e fechou 21 locais. Mas nenhuma multa foi aplicada.

A Live Solidária em benefício de uma comunidade terapêutica de Presidente Castelo Branco, estava sendo transmitida pelas redes sociais no sábado à noite quando foi interrompida.

A cantora, que comandava a live, explicou o que estava acontecendo ao vivo e o vídeo circulou pelas redes sociais no fim de semana. [ouça no áudio acima]

A Prefeitura de Maringá informou que a força-tarefa que fiscaliza o cumprimento de restrições sanitárias nos fins de semana recebeu uma denúncia. E que a suposta live era na verdade um show de banda com público.

A live estava sendo realizada na chácara do empresário do setor de eventos Aparecido Cassiano. Ele diz que não havia público e que se tratava sim de uma live solidária. Inclusive já tinham sido arrecadadas 150 cestas básicas para a entidade que seria beneficiada. [ouça no áudio acima]

O dono da chácara não foi multado. De acordo com a prefeitura, no fim de semana não foi aplicada nenhuma multa. A força-tarefa recebeu 551 denúncias, fez 119 vistorias e fechou 21 locais.