Homem é preso por coagir juiz em processo envolvendo influenciadora
Foto: PCPR.

Maringá

Homem é preso por coagir juiz em processo envolvendo influenciadora

Segurança por Ivy Valsecchi/GMC Online em 18/11/2024 - 14:18

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu um homem em Maringá pelos crimes de dano e de coação no curso do processo. A prisão ocorreu na sexta-feira, (15), após o suspeito ter realizado ataques contra uma farmácia de manipulação pertencente à esposa do juiz que decretou a prisão da esposa dele, a influenciadora digital de Maringá conhecida como Talita Ny, que tem duas condenações por contrabando, descaminho e crimes tributários. A influenciadora conta com 166 mil seguidores em sua rede social. 

De acordo com o que foi apurado, a influenciadora não teria cumprido as medidas impostas pela justiça para o cumprimento de pena em regime semiaberto com uso de tornozeleira eletrônica. Com isso, foi expedido um mandado de prisão para regime fechado.

Segundo a Polícia Civil, na segunda-feira, (11), o marido da influenciadora, em retaliação, foi até a farmácia de manipulação da esposa do juiz que decretou a prisão e efetuou disparo com uma pistola de gás, causando danos ao local. Ele também havia visitado a vara criminal e insinuou conhecer detalhes pessoais do magistrado.

Na quinta-feira, (14), conforme a Polícia Civil, a influenciadora divulgou em redes sociais que estava planejando uma viagem para fora do país, o que motivou a Justiça a recolher seu passaporte para impedir a fuga. Na noite de sexta-feira, (15), o indivíduo retornou à farmácia e novamente efetuou disparos. 

A PCPR, já ciente da identidade do indivíduo, foi acionada e o prendeu em flagrante em sua residência. Também foi apreendido o veículo que ele utilizou no dia dos disparos e a pistola, que possui projéteis de metal.

O homem foi encaminhado ao sistema penitenciário. A investigação está em fase de finalização, com diligências complementares sendo realizadas para encerrar o inquérito.

Em nota, os advogados da influenciadora e do marido dela disseram que ficaram sabendo do caso pela imprensa e que não têm conhecimento das acusações e nem relação com ataque à loja da esposa do juiz. Veja a nota completa abaixo.

Com informações da Polícia Civil do Paraná (PCPR).

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